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Quiet Quitting: o novo fenômeno do mercado de trabalho

Você já ouviu por aí o termo 'Quiet Quitting'? Tem ficado bastante famoso no mercado de trabalho. Leia nosso artigo para saber todos os detalhes!

Bastante falado nos últimos tempos, o quiet quitting é abordado em várias áreas. Afinal, embora esse fenômeno já aconteça há algum tempo, apenas recentemente ganhou um nome e ficou bastante conhecido nas redes sociais, especialmente no TikTok. E isso acabou gerando um forte debate entre os internautas.

Do inglês, isso significa ‘demissão silenciosa’. Essa novidade do mundo corporativo é referente a aqueles profissionais que realizam somente as atividades e tarefas que foram propostas para sua função. Ou seja, aquelas pessoas que não fazem nada além do que foram propostos. É o famoso: não faz nada além da obrigação…

Quiet Quitting: o que quer dizer?

Esse termo vem ganhando destaque na mídia há algum tempo. Ele se refere ao movimento dos profissionais que dizem que quanto menos tarefas fizerem no trabalho, melhor. Ou seja, aqueles que fazem apenas as tarefas necessárias para não serem demitidos. Nem mais nem menos do que aquilo especificado no contrato de trabalho.

Se pesquisarmos, encontramos vídeos de pessoas dizendo que estavam intencionalmente envolvidas no movimento. Curiosamente, essa dinâmica é o oposto do que as pessoas relatam durante as entrevistas de emprego. Quando dão a impressão de que estão muito empenhadas em buscar mais experiência e se desenvolver profissionalmente.

Na verdade, por trás do quiet quitting está a busca por uma vida mais equilibrada em termos de jornada de trabalho e carga horária. Além de uma saúde mental melhor. Aqueles que se dizem apoiadores do movimento estão mostrando que o trabalho que fazem não vale o esforço e a energia, muito menos um pouco mais de si mesmos.

De onde surgiu esse movimento?

O movimento começou com Zaid Khan, um morador de Nova York. Em seus vídeos do TikTok, o engenheiro passou a explicar o objetivo de suas funções e atividades, mas não seguiu a ideia de que o trabalho deveria ser sua vida. Se fizermos uma pesquisa na internet, podemos encontrar muitas pessoas seguindo o mesmo conceito.

Nas redes sociais, as pessoas afirmaram que estavam trabalhando nas horas estipuladas em seus contratos de trabalho, não em horas extras ou em um ritmo que pudesse causar algum desequilíbrio. É saudável buscar a capacidade para trabalhar dentro de um período de tempo pré-determinado. Além de ser um péssimo hábito passar muitos anos fazendo jornadas longas.

Na verdade, precisamos alcançar mais equilíbrio em nossa vida diária. Mas, infelizmente, nem sempre conseguimos realmente trabalhar apenas durante o horário de trabalho. Afinal, um dia podemos ter mais trabalho e mais atividades para realizar do que em outros dias. E, nesses casos, precisamos de combustível extra porque a situação pede algo assim.

Essa é uma boa ideia?

Mas, por outro lado, fazer apenas o que diz o seu contrato de trabalho também não é uma boa ideia. Especialmente para aqueles que buscam uma ascensão profissional. Embora o quiet quitting seja um termo mais moderno, descobrimos que é uma atitude que está presente tanto no mercado corporativo quanto no mercado de trabalho há muito tempo. Isso está diretamente relacionado ao fato de que muitas pessoas são infelizes no trabalho.

Na verdade, uma grande porcentagem dos envolvidos em tais movimentos está realmente fora de contato com seu próprio trabalho. Essa falta de conexão pode estar relacionada à própria empresa, o propósito das tarefas a serem executadas, à equipe ou à liderança. Portanto, em vez de simplesmente aderir ao movimento, os profissionais devem avaliar se mudar de carreira não faz mais sentido.

Quiet Quitting
Fonte: Google

Por trás de tudo isso…

Um fator por trás dessa saída silenciosa, como você pode ver aqui, pode ser o desejo de escolher uma carreira, cargo ou empresa sem se aprofundar nos prós e contras dessa decisão, priorizando somente as recompensas financeiras. É fato que pessoas escolhem carreiras muito cedo; e, ao contrário do que muita gente acredita, não é exatamente uma coisa legal.

Como resultado, os jovens se descobrem ignorantes sobre carreiras, profissões e sobre o universo em geral, mas podemos e devemos estar cientes de cada passo que damos. O importante conflito entre as gerações também entra em pauta. Além disso, as gerações mais jovens entraram no mercado com uma mentalidade bem diferente das gerações anteriores.

Especialmente quando se trata do impacto que suas carreiras e trabalhos tiveram em suas vidas. Por isso, o desafio para as empresas se manterem atraentes na perspectiva de diferentes gerações de colaboradores também é cada vez maior. São muitos pontos para analisar e avaliar. Porém, insistir no quiet quitting nem sempre é a melhor opção.

Refletindo sobre o Quiet Quitting…

Então, você está verdadeiramente satisfeito com sua vida profissional? Se a resposta for não, tente entender de onde vem a insatisfação, e pense na ideia de mudar de emprego e seguir outra carreira. Uma vida inteira de trabalho insatisfatório é extremamente prejudicial – para sua saúde física e mental. É comum ter medo dessa mudança, mas ainda assim vale o risco. Isso é muito mais valioso do que trabalhar sem nenhum propósito.

E aí, o que achou do nosso post? Se te ajudou, aproveita e compartilha com seus amigos, família e em suas redes sociais. Ah! Mas não se esqueça de voltar ao blog e aproveitar mais conteúdos. Estamos aqui para transformar sua vida financeira e ajudar em seu dia a dia.

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Taylor Simões

Especialista no mercado financeiro com MBA em Gestão Financeira.