Derivativos Financeiros: quais são seus riscos e suas vantagens?

Quando falamos de contratos futuros, opções ou swaps, estamos falando de tipos de derivativos financeiros. Pois bem, estes são apenas alguns exemplos de derivativos que existem no mercado de investimentos – que, sinceramente, é um universo sem fim. Esses ativos, inclusive, podem ser utilizados para oferecer mais proteção à sua carteira de investimentos; assim como também podem ser usados como meio de especular o mercado.

Então, os chamados derivativos, quando negociados na bolsa de valores, funcionam como um meio de diversificação das suas operações financeiras para, assim, alcançar as metas esperadas. Contudo, tais recursos devem ser utilizados de maneira cautelosa; pois podem gerar prejuízos caso sua utilização não esteja alinhada com o perfil do investidor. Quer ficar por dentro desse assunto? Continue acompanhando nosso artigo para saber mais detalhes.

Entenda um pouco mais sobre os Derivativos Financeiros

Como o próprio nome sugere, derivativos são contratos derivados de um ativo específico. Nos mercados financeiros, não são apenas instrumentos derivados de ações, mas também são instrumentos derivados de taxas de câmbio, índices, taxas de juros, etc. Além disso, os derivativos financeiros podem até ser derivados de commodities como café, soja e cana-de-açúcar – dentre outros.

De fato, podemos dizer que os derivativos já existiam antes dos mercados financeiros tradicionais como os conhecemos. Afinal, essa já era uma ferramenta usada nas negociações entre comerciantes e produtores. Sendo assim, da mesma maneira, os derivativos têm sido um instrumento dos mercados financeiros japoneses desde 1697, quando começaram a ser utilizados nas negociações das lavouras de arroz.

No entanto, nos mercados financeiros atuais, tanto os investidores quanto os especuladores utilizam os derivativos financeiros como ferramenta para proteger as carteiras de ações dos investidores e até mesmo como ferramenta para garantir maiores retornos no mercado de investimentos. Principalmente se o assunto for investimentos de curto prazo.

Como eles funcionam?

Embora também sejam negociados em bolsas de valores, a compra ou venda de derivativos financeiros não é uma operação do próprio ativo. Porque essas operações nada mais são do que a negociação de posicionamentos, promessas ou contratos de direitos, tendo o patrimônio como base das transações. Entendeu? Vamos explicar de forma mais simples:

Portanto, o resultado dos derivativos está relacionado ao ativo e depende de como o objeto (no caso, o ativo) se movimenta. Ou seja, se uma ação for avaliada no mercado à vista, em consequência, os derivativos dessa ação se moverão da mesma forma. Sendo assim, ao seguir esta mesma linha, quando as ações caem, também afeta-se os derivativos.

No entanto, também vale a pena mencionar que temos que levar em consideração que existem diferenças entre os derivativos financeiros. Afinal, cada um deles tem suas próprias características. O funcionamento deles segue o mesmo sentido. Todo mundo trabalha de uma maneira específica, não é mesmo? Então, para melhor compreensão, vamos discuti-lo com mais detalhes nos tópicos a seguir. Não saia daqui!

Os tipos de derivativos mais utilizados

Em geral, conseguimos entender o que são derivativos financeiros e como eles funcionam. Porém, como as características de cada um são muito específicas, vamos falar um pouco sobre as três principais categorias. Então, começando com as opções, eles funcionam como derivativos. No mercado de opções, é possível negociar o direito de comprar ou vender determinado bem por um valor fixo numa data futura.

Outro derivativo comum é um contrato futuro, que é um compromisso liquidado em dinheiro sem alternativas de compra ou venda, como é o caso das opções. No terceiro exemplo, temos o termo operação, que também é um derivativo financeiro. Mas agora estamos falando de negociações futuras, com a possibilidade de escolher não apenas o preço, mas também a taxa de juros.

Vantagens dos Derivativos Financeiros

Os derivativos financeiros tem como objetivo proteger a sua carteira de investimentos em relação ao preço dos ativos e suas respectivas variações. Aliás, é importante deixar claro que não precisa usar os derivativos somente com ações, mas também com commodities e moedas. Assim, eles possibilitam uma maior previsibilidade para tais ativos, commodities ou moedas que geralmente são mais voláteis no mercado.

Ao usar derivativos, pode se utilizar as opções para criar ações que bloqueiam o preço de uma ação. Os contratos futuros são derivativos empregues ​​para formar proteção cambial, por exemplo, quando os investidores correm risco ao comprar ou vender a moeda americana futura. Além do mais, os derivativos são uma ferramenta importante para os especuladores; e, ainda, podem garantir maiores lucros.

Finalmente, você viu aqui que existem várias maneiras de usar os derivativos financeiros para melhorar os retornos e lucros. Eles podem até tirar vantagem do mercado com mais valor do que os investidores realmente possuem. Afinal, a margem pode ser vista como alavancagem ou aliada para construir estruturas, ou até mesmo usar mais capital do que, de fato, está em caixa.

Riscos existentes

Então, assim como tudo que envolve o mercado de investimentos, os derivativos financeiros também oferecem riscos, especialmente para aqueles investidores que contam com essa ferramenta para alavancagem, como já citamos por aqui. Se não utilizá-los com muito cuidado, os derivativos podem ser bem perigosos, na verdade. Mas, utilizando boas estratégias, levando todas as possibilidades em consideração e mantendo um foco principal, há grandes chances de ter retornos positivos com esses ativos. Então, o melhor a se fazer é estudar sobre a forma e o momento mais prudente de utilizar esses recursos.

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